SOBREVIVENDO EM ÉPOCA DE CRISE
por Luís Teodoro Quintana Peixoto - Especialista
Recessão, queda no consumo, enxugamento de custos, downsizing...Estes termos estão se tornando corriqueiros na época em que estamos experimentando, reflexo da situação econômica que o país e os estados vivem. Partidarismos e posicionamentos à parte, a “tal crise” é uma realidade e as organizações, sejam do setor primário, secundário ou terciário estão tentando se reestruturar para sobreviverem.
Alguns especialistas já afirmaram que esta crise deverá se estender até meados do final de 2016, o que faz com que as organizações “puxem o freio”. E na gestão não existe mágica. Existe aumento de receita ou redução de custos. Das duas uma. E pensando por esta lógica, dentro de um cenário de consumo frenado, a saída inicial é a redução de custos, que passa na maioria das vezes pela redução do quadro funcional, gerando downsizing, e consequente otimização econômica.
Dentro deste cenário, a questão central torna-se a seguinte: como manter o emprego frente à esta crise?
A saída está na capacidade de se desenvolver relacionamentos duradouros e fiéis com os clientes, dentro daquela velha lógica de que “não devemos fechar vendas. Devemos abrir relacionamentos.” Desta forma, conforme Darwin, não será o mais forte que irá sobreviver, mas sim o que melhor se adaptar.
Quem quiser sobreviver à onda, deverá entender a importância do cliente e a necessidade de buscar explorar ao máximo este relacionamento. Criatividade, inovação, sair do óbvio em suas estratégias e ser capaz de gerar necessidades serão cada vez mais os diferenciais que manterão os bons no mercado. Talvez possa ser contundente e até chocante a frase, mas para permanecer “vivo” não será necessário correr mais que o leão que o persegue tentando devorá-lo, mas sim mais do que o colega que também está sendo perseguido pelo felino faminto. E quem sobreviver verá.