O Papel do Gestor nos Novos Modelos Organizacionais
por Leonardo Betemps Kontz
As empresas buscam um novo arquétipo econômico de baixo custo e intensa competição. Isso decorre da internacionalização e globalização, que lhes impõe a necessidade de desenvolver produtos e serviços de qualidade com maior produtividade, num contexto de mudanças que exige, acima de tudo, capacidade de adaptação por parte das organizações e dos seus colaboradores. Ao ingressar em um sistema organizacional produtivo, o indivíduo busca, de modo geral, satisfazer tanto suas necessidades sociais, quanto de auto-realização. No entanto, sabe-se que estes objetivos nem sempre são alcançados, visto que existem inúmeros fatores que permeiam as relações de trabalho e influenciam na satisfação dessas necessidades.
Devido às características adquiridas pelas empresas, a participação dos indivíduos no processo é fundamental para o crescimento. Segundo Robbins (2004), os departamentos foram transformados de maneira a substituir as barreiras e fronteiras tradicionais, transpondo assim, os mecanismos que prendiam os colaboradores dentro de uma mesma função. Torna-se necessário substituir os departamentos funcionais, por equipes multifuncionais e organizar as atividades em torno do processo. Ou seja, significa que os gestores atuais devem ficar atentos ao fato de que é necessário deixar que os indivíduos flutuem dentro dos setores e exerçam as mais diversas funções, não se atendo, apenas, a alguma função determinada.
Portanto, cabe aos gestores da empresas articularem as necessidades dos colaboradores com os suas, favorecendo, assim, um ambiente organizacional voltado para o desenvolvimento contínuo.