Para 2024, o Brasil estima 73.610 novos casos de câncer de mama, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Embora raro, cerca de 1% dos diagnósticos ocorre em homens. No mês de Outubro Rosa, dedicado à prevenção da doença, o debate sobre o câncer de mama se intensifica, destacando a importância do autocuidado e do apoio emocional ao longo do tratamento.
Segundo a docente da área da Saúde do Senac Novo Hamburgo, enfermeira Carol Engers Piumato, a experiência de enfrentar a doença é profundamente pessoal e a jornada de cada mulher é única. Dessa forma, a campanha Outubro Rosa é uma oportunidade para cultivar empatia e compreensão. "As histórias de superação e luta nos inspiram e nos mostram a importância de estarmos presentes para aqueles que enfrentam essa dificuldade. Pequenos gestos, como oferecer uma escuta atenta, um abraço solidário ou até mesmo um simples ato de gentileza, podem fazer uma grande diferença na vida de quem está passando por um tratamento", comenta.
Mulheres com diferentes idades, histórias e condições de saúde têm caminhos diversos em relação ao diagnóstico e ao tratamento, de acordo com a enfermeira. "Para algumas, o acesso à mamografia pode ser desafiador devido a questões econômicas ou geográficas. Para outras, pode envolver decisões complexas sobre tratamento e cuidado. O importante é que cada uma delas receba apoio adequado, seja por meio de consultas médicas especializadas, grupos de apoio ou redes de solidariedade", ressalta.
Embora incentive a realização de exames de mamografia, o foco do Outubro Rosa é encorajar a todos a oferecerem apoio emocional e a entenderem a complexidade dessa luta: "É mais do que uma cor ou um mês, é um convite para cultivar a esperança e solidariedade. É um lembrete de que, ao apoiar uns aos outros e ao estarmos atentos às necessidades de quem enfrenta o câncer, contribuímos para uma comunidade mais acolhedora", frisa.
