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Protagonista: o aluno é muito mais que um número
Emerson Reis Mestre em Indústria Criativa - Docente do Senac Novo Hamburgo
30/05/23
Educacional

Quem nunca almejou ser o "aluno nota 10" que atire a primeira pedra. Desde os primeiros dias na pré-escola, até as últimas aulas de um curso de pós-graduação, alguns desejaram mais, outros, menos. Desde pequenos, somos estimulados a seguir uma árdua corrida em busca de notas altas. Sem dúvida nenhuma, esse sistema pode, sim, ser um bom indicador do desenvolvimento de um aluno. Mas será que é o único? Será que, em pleno 2023, ainda é o mais eficiente?

Para o mercado de trabalho, por exemplo, pouco vão importar as notas que uma pessoa obteve em sua trajetória escolar. O que se espera dos profissionais é eficiência na execução de suas atividades. Muitas vezes, determinadas aptidões podem ser percebidas apenas de maneira subjetiva, ou seja, ao acompanhar o desenvolvimento do aluno, a fim de estimular o aprimoramento de suas habilidades.

É necessário entender que o mundo evoluiu e a educação também precisa ser otimizada de maneira constante. Em uma turma com vinte alunos, por exemplo, é prudente afirmar que haverá diversidade de contextos, de habilidades e, principalmente, de aptidões. Ao utilizar sempre a mesma régua para medir diferentes, a chance de equívoco aumenta consideravelmente.

Mas como fazer a diferença dentro de sala de aula? Um bom começo é transformar o aluno em protagonista, fazendo com que ele perceba sua função. As avaliações também podem analisar o aluno o comparando a ele mesmo - a resultados anteriores, por exemplo. É básico e necessário a qualquer professor atualmente enxergar o todo, sabendo utilizar as ferramentas mais adequadas para que o aluno, que talvez nunca tenha tirado nota 10, seja um profissional e um cidadão de excelência.