O aleitamento materno é um ato fundamental que promove uma conexão emocional entre mãe e filho e assegura a nutrição do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, amamentação é o único fator que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis.
Segundo a enfermeira especialista em obstetrícia, consultora de amamentação e docente do Senac Alegrete, Carolina Dorneles Trindade, nos primeiros meses de vida, o leite materno fornece todos os nutrientes necessários, fortalecendo o sistema imunológico do bebê e reduzindo o risco de doenças. "Além disso, a amamentação está associada a benefícios a longo prazo, como a diminuição da obesidade e de doenças crônicas na infância e na vida adulta", acrescenta.
Nos diversos contextos sociais e culturais, de acordo com a especialista, a promoção da amamentação é essencial. "Em comunidades com acesso limitado a alimentos e serviços de saúde, o leite materno é uma fonte vital de sustento. Em ambientes de trabalho, a criação de políticas que apoiem mães lactantes, como espaços adequados e horários flexíveis, é crucial para garantir que elas possam amamentar", comenta.
A rede de apoio, composta por familiares, amigos e profissionais de saúde, explica a consultora, serve como suporte emocional e prático para superar desafios, como dificuldades na pega do bebê ou preocupações com a produção de leite. "A troca de experiências e informações entre mães fortalece a confiança e a motivação para continuar amamentando", ressalta
A docente destaca que fomentar uma cultura de apoio à amamentação é essencial para o bem-estar das mães e dos bebês, pois "contribui para o desenvolvimento saudável das crianças e para a construção de sociedades mais saudáveis".