
Mês de junho, mês do LGBTQIANP+. Após a virada do mês, os discursos desaparecem e tudo volta à invisibilidade. Por isso, cada vez mais tem se pensado em como quebrar este círculo transformando ações pontuais em verdadeiros eventos que se tornem movimentos contínuos da diversidade e da prática inclusiva no ambiente de trabalho.
Quando se fala em inclusão no mercado de trabalho, fala-se também de uma cultura organizacional comprometida, em que o olhar do RH vá além das diferenças de raça, religião, gênero, opção sexual e classe social. Para isso, é essencial que sejam criados ambientes onde as pessoas se sintam incluídas e respeitadas, que competências sejam valorizadas, que as empresas tenham uma política interna efetiva e acolhedora.
Temos observado que ambientes acolhedores e inclusivos não apenas promovem a equidade como também favorecem a igualdade de oportunidades. Equipes diversificadas tendem a ser mais criativas e mais rápidas na resolução de problemas, pois contribuem com inovação e um aumento significativo da produtividade.
Lembrando que para que essas ações aconteçam não adianta as organizações simplesmente contratarem pela diversidade ou pela inclusão. É preciso que as empresas criem ferramentas para evitar a discriminação, desenvolvendo nos colaboradores e na própria empresa uma cultura real de inclusão, começando com a capacitação de líderes que sejam sujeitos de transformação e comprometidos com a política de inclusão.
Ações voltadas à inclusão e à diversidade não devem ser pontuais e sim construídas diariamente. É importante que o RH promova tal ambiente e que atitudes como o respeito às diferenças, a escuta ativa e a comunicação não violenta sejam parte da estratégia para atrair e reter talentos tornando o clima organizacional mais humano no seu dia a dia.