Nos últimos anos, o mercado de trabalho começou a receber a Geração Z, também conhecida como a geração digital. Eles nasceram na década de 1990, na era da internet, são entusiastas das redes sociais e da tecnologia, e seguem as tendências influenciadas por figuras populares, como os influenciadores digitais. Caracterizam-se pelo imediatismo e pela habilidade de realizar múltiplas tarefas. Preferem um ambiente de trabalho onde veem seus líderes como colegas e valorizam a flexibilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Nesse sentido, eles se diferenciam das gerações anteriores, causando uma grande mudança na maneira de conduzir as relações nas organizações. Até então, a forma de liderar e conduzir o trabalho era orientada por uma estrutura vertical, com informações e diretrizes fluindo de cima para baixo. No entanto, hoje a abordagem deve ser mais horizontal, com a informação compartilhada e a condução participativa. O aprendizado e o desenvolvimento precisam ser bidirecionais, beneficiando tanto os veteranos quanto os recém-chegados.

Essa nova geração valoriza sustentabilidade, inclusão, diversidade, cooperação e compartilhamento e optam por trabalhar em empresas cujas lideranças e gestores compartilhem esses propósitos. 

Por serem altamente conectados às novas tecnologias, eles conseguem conduzir atividades digitais com muita facilidade. Além disso, por serem acostumados com as redes sociais, podem apresentar certa dificuldade nas habilidades interpessoais presenciais, pois muitas vezes não enfrentaram situações de conversas, conflitos e desafios de relacionamento.

Diante disso, observa-se que a Geração Z tende a questionar o modelo tradicional das organizações, ou seja, as empresas e os líderes que quiserem ter sucesso ao trabalhar com essa geração devem procurar uma gestão mais participativa, pautada em valores mais solidários e que explora potencialidades, valoriza contribuições e os desafia a interagir de forma presencial, evidenciando a importância desse contato.