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O gerenciamento de riscos como um aliado do empregador
Gisele de Macedo Steffencoordenadora dos cursos Técnico de Segurança do Trabalho do Senac São Leopoldo
11/04/23
Educacional

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que quase 2 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Além disso, os custos associados a acidentes e doenças ocupacionais representam um grande impacto financeiro para as empresas e para a sociedade como um todo.

No Brasil, a história da saúde e segurança do trabalho iniciou em 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que estabeleceu as primeiras normas de segurança e saúde no trabalho. Ao longo das décadas seguintes, a legislação trabalhista brasileira passou por diversas atualizações e mudanças com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores. Entre as mudanças ocorridas nos últimos anos está a criação do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR).

O PGR busca a melhoria contínua e requer um esforço constante de análise de dados, monitoramento de tendências e avaliação de riscos em todas as áreas da empresa. Uma mudança de cultura também se faz necessária e pode exigir um esforço de conscientização e treinamento. O planejamento e a implementação do PGR requerem que os profissionais da área estejam qualificados e atualizados sobre as mudanças na legislação.

Além de uma obrigação legal, o PGR também pode contribuir para a melhoria da produtividade e da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa. Uma vez que a redução dos riscos pode levar a uma diminuição de retrabalho, atrasos e outros problemas que afetam eficiência e eficácia das atividades empresariais.