Sabemos que, oficialmente, a pandemia do coronavírus ainda não terminou, porém, assim como as pessoas, o mercado de trabalho já está vivendo aquilo que todos chamávamos há um tempo de “novo normal”.

A verdade é que assim como na biologia, no mundo empresarial, não é o mais forte que sobrevive a uma mudança drástica de ambiente, mas sim, o mais adaptável. O cenário econômico trazido pela pandemia obrigou as organizações a tornarem-se mais enxutas mas, ao mesmo, mais ágeis, criativas, tecnológicas e presentes.

Com isso, postos de trabalho foram extintos e a verdade é que mesmo com a estabilização trazida pelo novo normal, alguns não voltarão a ser preenchidos, simplesmente porque as organizações aprenderam a fazer mais, com menos. Mas, isso sempre foi um processo organizacional natural, basta vermos quantas profissões mudaram ou foram extintas devido aos avanços tecnológicos. Porém, a pandemia fez com que isso acelerasse alguns anos em dois, e de forma irreversível.

E para quem foi atingido com contrapé por essa aceleração, como retornar para o mercado? Não vejo outra alternativa senão a qualificação. Aprender sempre, seja para procurar uma nova posição nos novos modelos organizacionais ou até mesmo para empreender. E por falar em empreendedorismo, esse foi um dos expedientes mais usados para aqueles que foram atingidos pelo processo de downsizing das empresas.

Muitos enxergaram as mudanças como oportunidades para se reinventar, porém, nem todos estavam preparados. Logo, ter conhecimento para abrir um negócio, seja qual for, é muito importante, e mais ainda, para mantê-lo.

E o que podemos esperar daqui para frente? Bom, a resposta para esta “pergunta de milhões” não é tão simples. Com certeza, ela passa por três coisas que já abordamos anteriormente: conhecimento, agilidade e adaptação.

Adm. André Guerin – CRA/RS 37145
MBA em Gestão de Projetos e Especialista em Finanças de Mercado